O antes e depois da redução de estômago

Este blog tem por objetivo relatar minha odisséia contra a obesidade,entretanto não quero fazer apologia nem incentivar ninguém a fazer uma cirurgia de redução.Quero sim,ser uma referência,trocar experiências,tirar dúvidas e mostrar como é a visão e a vida de um reduzido .

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Inchaço...

Sabe aquela sensação de inchaço? Ela tem nome: Retenção Hídrica!

Siga os 8 passos e acabe com ela!
Saiba que a idéia de que quando estamos retendo líquido não devemos ingerir mais água.

É equivocada, isso porque quando estamos desidratados, a célula tende a reter mais líquido como mecanismo de defesa, e por isso acontece o inchaço, ao passo que se começarmos a nos hidratar de forma correta, a célula não precisa reter líquidos e por isso o inchaço desaparece. Ingira no mínimo 8 copos de água diariamente!

• Tire o saleiro de mesa. O sódio como todo mundo sabe é o grande vilão para quem está inchado, por isso não há necessidade de adicionar o sal de mesa, já que durante a preparação já incluímos este ingrediente e também nos alimentos encontramos de forma natural o sódio.

• Diminua a ingestão de alimentos enlatados ou em conserva. Alimentos enlatados, em conserva ou embutidos geralmente vêm com grande quantidade de sódio, portanto elimine-os da alimentação ou diminua a freqüência de ingestão.

• Diminua a ingestão de embutidos. Aumente a ingestão de alimentos ricos em magnésio tais como cereais integrais, nozes, castanhas.

• Magnésio é o mineral essencial para a hidratação. Pois ela torna a membrana da célula permeável a água e a eletrólitos. Não é possível fazer uma hidratação adequada se não tiver magnésio.

• Aumente a ingestão de alimentos ricos em potássio. Tais como banana, melão, chuchu. Alimentação rica em potássio tem efeito diurético, isso porque este mineral regula o balanço hídrico do organismo.

• Ingira chás, pois em grande parte todos têm função diurética. Uns mais, outros menos.

Sugestão:
chá de dente de leão, salsaparrilha, chá verde, estigma de milho, cavalinha.

• Elimine os temperos prontos. Prefira usar temperos in natura (salsinha, cebolinha, alho, cebola, manjericão, etc). Os temperos prontos têm grande quantidade de sódio, inapropriada para quem tem retenção hídrica.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Acne: dicas para mantê-las longe do seu rosto



acne
A acne não é um problema apenas dos adolescentes, presentes no rosto, colo e nas costas, onde as glândulas sebáceas são mais numerosas e ativas, elas também incomodam muitos adultos.
Causado principalmente pelo aumento da oleosidade cutânea, níveis hormonais e fatores emocionais, o aparecimento das espinhas pode ser amenizado com algumas ações.
Sobre alimentação, não há comprovação científica sobre a influência de determinados tipos de alimentos e o aparecimento de espinhas.
No entanto, um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition afirma que uma dieta rica em açúcares simples pode causar aumento no aparecimento de acne e cravos.
A higiene diária ajuda bastante no controle das espinhas. Por isso, lave sempre o rosto e colo com sabonete neutro, use esfoliante periodicamente e emulsões ou leite de limpeza específico. É bom ressaltar a importância de usar os produtos certos para o seu tipo de pele.
Faça uma limpeza de pele a cada três meses. Nos casos de peles com acne não é recomendado fazer esse procedimento em casa. Então, procure uma profissional gabaritada para cuidar do seu rosto, os resultados são muito positivos.
Não deixe de usar filtro solar e evite ficar exposta ao sol por períodos muito prolongados, no primeiro momento pode até parecer que a sua pele melhorou, pois no início a pele resseca. Mas, depois há uma visível piora ocasionada pela retenção da oleosidade.
Por Paula Perdiz

Dormir pouco prejudica o emagrecimento

Dormir pouco prejudica o emagrecimento
A falta de sono acarreta cansaço na pessoa, com isso ela faz menos atividades físicas, queima menos calorias e reduz seu metabolismo. Ocorre também a diminuição da liberação do hormônio leptina, da insulina e do aumento na produção do cortisol. A leptina controla a saciedade, sem ela o corpo pede mais carboidratos. Com menos insulina o aproveitamento da glicose fica prejudicado. O aumento do cortisol propicia maior estresse e alteração do humor. Resumindo, durma no mínimo oito horas diárias com o objetivo de estimular seu metabolismo, conservar a energia, manter seu humor e comer menos.

Cãibras: livre-se delas!


Cãibras: livre-se delas!
Muitas pessoas temem o aparecimento da cãibra durante a prática de exercícios físicos, mas ela não é uma conseqüência desencadeada apenas pela atividade física.
Pode aparecer também em gestantes, em dias frios quando os membros inferiores não estão aquecidos adequadamente, em pessoas com problemas vasculares, em movimentos repetitivos no trabalho e até mesmo como efeito colateral de algum remédio.
A cãibra se caracteriza por espasmos intensos ou contração muscular súbita, involuntária e dolorosa de caráter transitório, definida por muitas pessoas como uma puxada no músculo seguida de uma dor muito forte.
Esta contração pode ocorrer em um determinado músculo ou grupo muscular, que se contrai vigorosamente de forma dolorosa. A dor parece ser proporcional ao número total de unidades ativas, ou seja, quanto maior for a massa muscular envolvida, maior será a dor.
Alguns fatores freqüentes podem determinar a ocorrência de cãibra, tais como:
    Perda excessiva de água e sais, como sódio e potássio, através da transpiração;
    Acúmulo excessivo de ácido láctico no músculo em conseqüência de grande esforço físico;
    Deficiência de fluxo sanguíneo, geralmente nos membros inferiores, causada por resfriamento, mudança brusca de temperatura ou problemas vasculares.
Para preveni-las, você deve cumprir as seguintes orientações:
    Mantenha uma dieta alimentar balanceada em sais e minerais;
    Beba de 250 ml a 350 ml de água ou isotônicos durante 1 hora de exercícios, de 20 em 20 minutos, mantendo-se hidratado;
    Coma bananas e laranjas para abastecer-se de potássio, antes ou durante o exercício;
    Alongue bem a musculatura antes e depois de qualquer atividade física;
    Repouso e boa adaptação à mudança de temperatura também ajudam a prevenir esta inconveniente presença;
    Se a cãibra aparecer, alongue o músculo ou grupo muscular afetado massageando-o com as mãos.

domingo, 22 de maio de 2011

A importância da mastigação...



É comum encontrarmos muitas pessoas preocupadas com a qualidade da sua alimentação, procurando sempre informações sobre o assunto, mas raramente encontramos pessoas que se preocupem com a sua mastigação.
Como parte do processo digestivo, na boca se inicia a digestão dos alimentos, principalmente as fontes de amido, e a ensalivação, gerada pela mastigação, dá início a esse processo. Existe uma enzima digestiva (a ptialina) na saliva que tem ação sobre as massas em geral, os cereais, pães, biscoitos etc. Com isso, a digestão desses alimentos é facilitada, uma vez que chegam pré-digeridos ao estômago.
Em se tratando de digestão de alimentos, a mastigação, por si mesma, já traz grandes benefícios, pois a trituração dos alimentos, feita pelos dentes, reduz os alimentos em pedaços menores, o que aumenta a capacidade de ação das enzimas sobre eles (maior superfície de contato). Qualquer que seja o alimento, a mastigação sempre auxilia no processo digestivo, evitando alguns transtornos tão freqüentes, como azia, má digestão, sonolência após a refeição etc.
Boa parte dos problemas digestivos de que muitas pessoas se queixam podem ter origem em uma mastigação insuficiente, engolindo-se alimentos em pedaços grandes, o que exigirá maior esforço do estômago em triturá-los. Qualquer transtorno no processo digestivo já inerente ao organismo, como uma produção excessiva ou insuficiente de ácido clorídrico (o ácido liberado pelo estômago para a digestão dos alimentos) pode ser agravada por uma mastigação inadequada. Pessoas com problemas digestivos devem se preocupar ainda mais com sua mastigação, tornando-a um hábito diário e necessário.
Mas não é apenas no processo digestivo que a mastigação auxilia. O controle sobre a ingestão de alimentos pode ser alterado pela mastigação, de acordo com a freqüência da mesma. Uma boa mastigação, ou seja, uma trituração adequada dos alimentos estimula o centro da saciedade, um controle que temos ao nível do cérebro e que regula a ingestão de alimentos. Quando se mastiga bem os alimentos, a movimentação dos músculos da face, envolvidos nesse processo, gera uma resposta mais rápida ao estímulo da saciedade, ou seja, a pessoa sente-se saciada com uma menor quantidade de alimentos. Essa é uma razão bastante interessante para se estimular a mastigação, principalmente em pessoas que precisam controlar a ingestão de alimentos pela necessidade de controle de peso.
A mastigação é um hábito que deve ser iniciado desde cedo. Crianças devem ser estimuladas a mastigar corretamente os alimentos desde o nascimento dos primeiros dentes. Para tanto, os alimentos das crianças pequenas deve ser apenas cozidos e amassados, evitando-se as sopinhas batidas em liquidificador ou as comidas industrializadas que são completamente trituradas, não existindo pedaços para a criança mastigar. É importante acompanhar o desenvolvimento da criança, evoluindo a consistência dos alimentos de acordo com a sua capacidade de mastigação. O hábito da chupeta e a mamadeira por tempo prolongado podem trazer problemas quanto à mastigação dos alimentos, gerando hábitos inadequados e problemas na arcada dentária.
De acordo com o que foi dito, é importante lembrar que não apenas a qualidade da alimentação deve ser alvo de constante preocupação e interesse, mas também a mastigação. O cuidado com os dentes deve ser constante, assim como com a boca e as gengivas. Qualquer transtorno que afete a mastigação (feridas na boca ou na gengiva, cáries, tártaros etc) pode interferir, indiretamente, no processo da digestão, uma vez que a trituração adequada dos alimentos fica comprometida. Pessoas idosas, que necessitam de prótese dentárias, devem observar, periodicamente, a colocação da mesma, uma vez que as perdas de massa óssea e de massa muscular, relativas ao avanço da idade, levam a alterações na dimensão da gengiva, o que causa feridas na boca e dificuldade na mastigação dos alimentos.
Portanto, cultivar o hábito da mastigação, triturando adequadamente os alimentos, evitando-se de engoli-los em pedaços grandes, é uma boa medida tanto para facilitar a digestão quanto para controlar a quantidade de alimentos ingeridos. Comer devagar, mastigando bem os alimentos, torna a refeição também uma fonte de prazer, pois o sabor dos alimentos é melhor percebido. Pessoas com propensão a comer compulsivamente certos alimentos, como doces, chocolates, biscoitos salgados etc, podem conseguir um maior controle se mastigarem devagar esses mesmos alimentos, levando pequenas quantidades à boca. Levar pequenos porções de alimentos à boca de cada vez é uma boa maneira de se iniciar uma mastigação adequada, e deve ser um hábito a ser cultivado.
Uma boa higiene diária dos dentes e visitas regulares ao dentista são também práticas extremamente importantes que auxiliam no processo da alimentação e, conseqüentemente, na manutenção da saúde.

sábado, 21 de maio de 2011

Cerveja engorda?


Qual o peso da cerveja, quando um gordo sobe na balança?Gordos apreciadores da loira gelada… uni-vos em defesa da barriguinha de chope!
De acordo com notícia publicada pelo jornal Extra, o médico francês Gérard Mégret, autor do livro Fausses idees et vraies questions sur votre santé (ou, em tradução livre para o português Falsas ideias e questões verdadeiras sobre a sua saúde), garante que a cerveja não engorda. E tem mais! Ele diz que, quem a consome com moderação, ou seja, não mais que dois copos ao dia, tende a beliscar menos entre as refeições, além de sentir menos necessidade de ingerir doces.
A tese do médico vai mais longe. Segundo ele, o fato de os japoneses consumirem mais a bebida do que os alemães, e serem, em sua maioria, mais magros, confirmaria que cerveja não engorda! Hein?!?! Alguém aí me explica essa lógica???
Claro que alguns especialistas em nutrição não concordam com essa teoria pró-cerveja.
Na matéria, eles dizem que, quando ingerimos álcool (cerveja ou qualquer outra bebida), há uma baixa de glicemia que resulta em uma fome ainda maior.
Daí, ficamos na dúvida:
Álcool não engorda (ou engorda pouco) mas dá muita fome? E essa “muita fome”, quando saciada, engorda pra caramba?
Então, a matemática seria simples: bebidas atraem petiscos, logo…?
Além disso, como todo mundo sabe, o consumo excessivo do líquido junto com outros alimentos proporciona uma dilatação do estômago, que passa a exigir um volume cada vez maior de alimentos para que se tenha a sensação de saciedade.
Teorias malucas à parte, é bom lembrar que tomar umas e outras tem sim o seu preço calórico.
Exemplo:
Um copo de 300 ml de cerveja possui, em média, 110 calorias. Associado a outras guloseimas, essa ingestão calórica pode triplicar.
Uma latinha tem em média 130 calorias, o que equivale a uma barra de cereal. Porém ela quase nunca vem sozinha, ou se toma uma só.
Vejam esse infográfico bem legal disponível na matéria do Extra:
Infográfico do jornal Extra com contagem de calorias das bebidas


Aviso:
É importante deixar claro que a equipe do Papo de Gordo não está incentivando ninguém a beber. Este post apenas reproduz informações que foram disponibilizadas na mídia e não faz apologia ao consumo do álcool.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Emagreça com a reeducação alimentar...


Emagreça com a reeducação alimentar
O melhor caminho para controlar o peso ainda é praticar exercícios físicos e a reeducação alimentar. Trata-se de mudar o estilo de vida, o que não é fácil, pois exige força de vontade e perseverança.
Como há necessidade de mudança, as pessoas tendem a desanimar, pois hábitos já incorporados são difíceis de abandonar. Há uma resistência natural, que na maioria das vezes se expressa pela falta de motivação e desânimo.
Para dar certo, as pessoas precisam aprender o significado e a importância de comer bem. Veja algumas dicas e adote já hábitos alimentares mais saudáveis:
1- A moderação é o melhor caminho para uma alimentação equilibrada.
2- O mesmo se aplica à atividade física. O ideal é praticar um pouco todos os dias, ou pelo menos três vezes por semana. Não há necessidade de praticar várias horas para suar bastante. Isso é mito, pois o suor elimina água e não gordura. Para obter um bom resultado não há necessidade de pegar pesado. Deve-se procurar uma atividade física agradável, para que possa ser mantida.
3- Examinar os próprios hábitos alimentares para encontrar os pontos fracos e abandoná-los.
4- Suprimir hábitos que provocam o apetite. Se ao chegar em casa a pessoa ataca a geladeira, é preciso ter apenas alimentos pouco calóricos dentro dela e ir abandonando esse hábito progressivamente.
5- Estabelecer uma meta racional de perda de peso. Não é preciso ter a magreza de uma modelo.
6- Não aceitar nenhuma sugestão, nem mesmo da própria mãe, para comer alimentos calóricos. Agradecer e explicar rapidamente o seu objetivo de conquistar hábitos saudáveis.
7- Nos finais de semana e em ocasiões especiais na casa de amigos, em festas e restaurantes, procurar as opções que possam trazer benefícios. Sempre é possível fazer boas escolhas.
8- Se a pessoa estiver aberta a novos alimentos e combinações, descobrirá uma infinidade de pratos saborosos e nutritivos.
9- Quando começar a perceber os resultados no próprio corpo, seguir em frente sentindo orgulho dos resultados alcançados.
10- Ser persistente e responsável com o desejo de emagrecer.

Tristeza não é depressão...


Depressão é um termo muito comentado nos últimos anos. De uma hora para a outra, esta palavra caiu no agrado popular e passou a ser usada para classificar toda e qualquer pessoa que enfrenta um momento de tristeza.
Há, entretanto, grandes diferenças entre tristeza e depressão, pois enquanto a primeira é sinal de saúde, a segunda é sinônimo de doença.
Com o avanço dos remédios anti-depressivos, a tristeza tornou-se um sentimento evitável e a cada dia cresce o número de pessoas que procuram tomar medicação para superar os momentos difíceis da vida. O ideal, entretanto, não é fazer a tristeza desaparecer com o uso de remédios. Isto porque, a tristeza não é uma doença e, sim, uma reação normal frente a uma situação de perda, decepção ou frustração.
Vivenciar a tristeza permite que o indivíduo elabore suas perdas e se reorganize internamente, podendo superar a fase de dificuldade de maneira saudável.
A depressão, por outro lado, é um distúrbio cujas características vão muito além da tristeza. O indivíduo deprimido sente-se infeliz na maior parte do tempo, mesmo sem causa aparente. A pessoa perde a capacidade de apreciar situações que antes lhe traziam prazer, deixa de conviver com amigos e familiares, apresenta perda de concentração, pode ter ganho excessivo de peso, pode sentir dores pelo corpo e mostrar-se mais ansioso ou irritado do que o normal. Por todas estas características, a depressão é uma doença altamente incapacitante e que requer auxílio profissional para ser controlada.
A análise do funcionamento cerebral revela que a depressão envolve uma alteração do funcionamento neuropsíquico do cérebro, havendo um desequilíbrio dos neurotransmissores que regulam o humor.
As causas deste mal não são bem conhecidas e acredita-se que fatores genéticos e ambientais (perdas e eventos estressantes) influenciem o desencadeamento do problema. Assim, o tratamento da depressão requer uma combinação de terapias medicamentosas e psicológicas, e ao suspeitar do problema, recomenda-se que o indivíduo procure imediatamente um psiquiatra ou psicólogo para diagnosticar o quadro.
Como se nota, tristeza e depressão não são sinônimos. Por mais que o sentimento de tristeza seja penoso, ele é necessário para a superação das dificuldades. O mesmo não se pode dizer da depressão que, caso não seja tratada, pode comprometer toda a saúde física e mental do indivíduo.
Por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043 Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar com enfoque em obesidade.


Cirurgia bariátrica - Esclareça suas dúvidas!


Cirurgia bariátrica
De acordo com pesquisas o número de cirurgias bariátricas, ou redução de estômago, feitas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) aumentou em mais de 500% na última década.
Mas algumas dúvidas ainda rondam a cabeça de quem deseja fazer a cirurgia. Nessa matéria vamos tentar esclarecer algumas delas.
Quando é indicado?
A cirurgia não é indicada para pessoas que desejam eliminar somente alguns quilinhos. Ela é somente indicada para pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 40kg/m2, ou pessoas com IMC entre 35 e 40kg/m2 com doenças relacionadas (hipertensão arterial, diabetes, apnéia do sono, entre outras).
Além disso, é preciso uma avaliação prévia e individualizada para ver se realmente a cirurgia bariátrica é recomendável. A cirurgia deve ser a última opção para o paciente que já tentou, sem sucesso, reduzir peso por métodos tradicionais.
Quais as técnicas utilizadas?
Atualmente existem 4 técnicas cirúrgicas: balão intragástrico, banda gástrica, técnica de Scorpinaro e o bypass gástrico.
Quanto peso pode ser eliminado?
A perda de peso pode chegar até 60% do peso inicial. Mas esse valor vai variar de acordo com cada pessoa e o tipo de técnica utilizada.
Quais os cuidados nutricionais pós-cirúrgicos?
O principal cuidado diz respeito a consistência dos alimentos. Nas primeiras 2 semanas a dieta consiste somente na ingestão de líquidos. Após esse período, dependendo da pessoa, a dieta passa a ter uma consistência pastosa. E assim gradativamente, até o paciente conseguir se alimentar normalmente.
Após o processo cirúrgico, haverá modificações no organismo que podem causar intercorrências como desnutrição e deficiência de nutrientes, entre outras.
As deficiências nutricionais mais comuns são: ferro, cálcio, zinco, vitamina D, ácido fólico e vitamina B12. Nesses casos, se torna necessária uma suplementação que o nutricionista indicará.
Corre-se o risco de voltar a engordar?
Segundo dado do Hospital das Clínicas de São Paulo, aproximadamente um terço dos pacientes voltam a ganhar peso.
A cirurgia diminui o volume do estômago e impede que a pessoa se alimente em grande quantidade, mas não regula a fome e ansiedade.
Mesmo que haja grande perda de peso no início, para manter a nova silhueta é preciso corrigir os hábitos alimentares. Ter uma alimentação saudável, balanceada, fracionada e variada, e praticar atividades físicas é de fundamental importância para a manutenção do peso.
Além disso, é essencial que o paciente continue tendo um acompanhamento presencial com médico, nutricionista e psicólogo.
A cirurgia é apenas uma das etapas importantes, mas não a essência do tratamento da obesidade, onde a escolha dos alimentos e o acompanhamento por equipe multidisciplinar é indispensável para o sucesso do tratamento.
Por:
Camila Rebouças de Castro